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17 de maio de 2011

A HISTÓRIA DE NAAMÃ.

Na epístola de 2ª Reis cap. 5 descreve-se a história de um homem leproso chamado Naamã, o qual tinha adjetivos significativos e interessantes para um homem; no entanto ele era um leproso.
Certo dia, sendo Naamã informado por sua criada que havia um homem de Deus em Israel que restauraria sua lepra, dirigiu-se ao encontro do assim chamado: "Eliseu, o homem de Deus". Chegando ele e toda a sua comitiva, fez-se saber a Eliseu que o honroso e comandante do exército do rei da Síria havia chegado a sua porta. Então Eliseu mandou o seu servo Geazi avisar à Naamã pra ele ir até o rio Jordão e se banhar 7 vezes. Ao receber o recado, Naamã se indignou com a forma que fôra tratado pelo profeta, que nem ao menos quis vir vê-lo. 


Diante dessa situação, fica pra nós a lição de como  nós servos de Deus, devemos nos comportar, quando nos encontrarmos com pessoas de atitudes  semelhantes à de Naamã. Saiba que aos olhos de Deus, os adjetivos humanos não tem valor nenhum, pois são considerados trapos de imundícia. Foi assim que Eliseu viu a Naamã. Muitas vezes valorizamos as pessoas e a bajulamos por ela ter posses, fama, status entre outros predicados que a sociedade de um modo geral supervaloriza. No entanto o que realmente devemos ver nas pessoas são as características vistas aos olhos de Deus. E Eliseu viu que o problema de Naamã era mais o orgulho do que a sua própria doença, portanto não lhe restara alternativa a não ser mergulhar 7 vezes no rio que ele mesmo considerou imundo, não percebendo ele que Deus o considerou da mesma forma que ele havia julgado o rio.
         Queremos a benção, mais não queremos descer até ao rio. Consideramos-nos muito importante e de muito prestígio; no entanto o Senhor diz que se quisermos ter a benção temos que nos humilhar abater o ego, quebrar o orgulho e mergulhar no rio e lá deixar não só a lepra, mais todos os adereços que nos fazem ser grandes aos olhos dos outros, pois grande só é o Senhor.
         Para Naamã ser leproso talvez não o desmerecesse tanto, porque provavelmente poucos sabiam da sua lepra, pois estava sempre coberto pelas suas roupas e armaduras de guerreiro vitorioso; mas mergulhar naquele rio, muitos iriam vê-lo fazer tal coisa e não bastava mergulhar só uma vez, eram necessários 7 mergulhos. Outro detalhe importante que vale ressaltar, é que ele estava subordinando-se ao homem que nem mesmo viera vê-lo; simplesmente o ordenou que fizesse tal ato e ele se quisesse ficar curado deveria obedecer à ordem desse profeta. Isso pra ele foi demais, principalmente porque os seus comandados viram a insignificância que Eliseu o tratou, sendo ele um general do exército do rei deveria mergulhar em um rio imundo, quando próximo a sua casa e com toda a sua comodidade, havia rios altamente limpos e  límpidos.
         Que o Senhor tenha misericórdia de nós e não permita que tornemo-nos um Naamã.


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